segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

CARACTAERÍSTICAS GERAIS DOS ANFÍBIOS

Filo: Chordata, Subfilo: Vertebrata, Grupo: Craniata, Divisão: Gnatomata, Superclasse: Tetrapode, Classe: Anfíbia

Das sete classes de vertebrados reconhecidas pela maioria dos zoólogos, três são aquáticas e três terrestres. Um grupo intermediário, os anfíbios, tem aspectos de vertebrados aquáticos e terrestres.

Os animais desta classe (sapos, rãs, salamandras e cobra-cega), passam durante seu desenvolvimento (a maioria) por uma fase larval aquática, e posteriormente, o adulto se adapta à vida terrestre. Por essa razão, foi dado a este grupo o nome de : amphi = dupla; bios = vida.

Caracteres gerais:

O avanço mais notável em relação aos peixes, pelo menos externamente, é o desenvolvimento de pernas no lugar de nadadeiras. Em oposição à maioria dos peixes, os anfíbios não possuem escamas.
Nos estágios iniciais do desenvolvimento, todos os anfíbios são claramente semelhante aos peixes. As larvas chamadas girinos, vivem na água doce, e respiram por meio de três pares de branquias; mais tarde quando transformam-se em adultos, abandonam o meio aquático, apresentam respiração pulmonar e cutânea.

Morfologia Externa:

Tomemos como exemplo o sapo. Ele apresenta a cabeça triangular e achatada no sentido dorso- ventral.
Dois grandes olhos com pálpebras moveis. Na superfície externa da cabeça, distinguimos ainda dois orifícios que são as narinas exteriores e, posteriormente a estas, os orifícios auditivos e as glândulas parótidas. A boca é uma fenda alargada, pescoço curto e corpo globoso, afilando-se na porção posterior.
Apresenta dois pares de pernas, um anterior, mais curto, que apoia o corpo ao solo (4 dedos ) e outro par posterior, bem mais longo que serve para dar impulso por ocasião do salto (5 dedos).

Tegumento :

Nos anfíbios, a pele é uma estrutura fina e flexível que recobre todo o corpo, servindo de proteção física, respiração, absorção d’água, além de repelir inimigos. Ela é formada por duas camadas básicas: epiderme (mais externa) e derme (mais interna), cada uma delas tem diversas fileiras de células, e é constante para todos os vertebrados terrestre.

Na epiderme, a região basal constitui o extrato germinativo que de tempo em tempo produzem novas camadas de células que irão substituir as células mais externa, já velhas. No verão, uma vez por mês, os anfíbios trocam de pele que se solta e é engolida.

A pele dos anfíbios é rica glândulas em glândulas mucosas que secretam um fluído aquoso e incolor para manter a pele úmida; além dessas glândulas, existem ainda glândulas de veneno (glândulas Parótidas) que são maiores que as glândulas mucosas, porém, ocorrem em menor número. Elas produzem um (alcalóide ardente) veneno que serve como proteção contra os inimigos. Essas glândulas de veneno são bem desenvolvidas nos sapos. Contudo é preciso esclarecer que o sapo por si só incapaz de utilizar desse veneno como arma de ataque, e isto pela razão muito simples de não poder ele, nas condições ordinárias lançar à distância seu veneno. Este surge dos poros quando for exercida certa pressão sobre as parótidas; então o líquido pode ser projetado até quase meio metro de distância. Assim, o veneno dos sapos é um elemento de defesa puramente passivo. Na nossa rã pimenta, que na verdade é um sapo , essas glândulas são em pequeno numero.

Existem ainda na pele dos anfíbios, certas células denominadas cromatófaros, que lhes dão coloração.

Sistema Digestivo:

Inicia-se pela boca, que se apresenta como uma fenda transversal na extremidade anterior do corpo.

Continua-se com cavidade bucal e, em seguida segue-se a faringe (A língua é presa pela sua extremidade anterior, sendo protáctil; o que lhe permite projetá-la para fora e prender sua vítima com a parte de trás desse órgão. Na cavidade bucal, encontramos as aberturas dos orifícios respiratórios.

À faringe, segue-se o esôfago e, posteriormente o estômago, que se continua com o intestino que termina na cloaca. No céu da boca ainda encontramos os “dentes vomerianos”, que tem função de prender os alimentos ( não são dentes verdadeiros ). Como órgãos anexos encontramos o fígado, pâncreas e vesícula biliar. A alimentação é bem variada: insetos, ratos, cobras, etc.

Sistema Respiratório:

A respiração dos anfíbios adultos é cutânea e pulmonar ; enquanto que as larvas é branquial (3 pares de brânquias ocorrem em todos os embriões e larvas). Nos adultos o aparelho respiratório começa pelas narinas externas que se continuam pela cavidade nasal que se comunica com a faringe, seguindo-se a laringe, traquéia, brônquios e pulmões.
O ar que penetra pelas narinas acumula-se na cavidade bucal ( que também pode difundir o ar para o sangue) e, posteriormente o ar será deglutido, passando para a laringe, faringe, traquéias, brônquios e pulmões.

Nas formas aquáticas, as brânquias são externas e desaparecem para dar lugar aos pulmões; porém há uma fase que coexistem brânquias e pulmões.

Sistema circulatório:

A circulação nos anfíbios é dupla, incompleta e fechada. É dupla porque há sangue venoso e arterial passam pelo coração; é incompleta, porque há mistura de sangue venoso e arterial no ventrículo; é fechada, porque o sangue circula no interior de vasos.

O aparelho circulatório consta de um coração, que apresenta duas aurículas (direita e esquerda ) e um ventrículo. Além dessas três cavidades, encontramos um seio venoso que recebe sangue venoso e passa para a aurícula direita, e o bulbo arterial que constitui uma continuação do ventrículo.

O sangue venoso de todo o corpo chega ao seio através das veias cavas superiores e da cava inferior. O sangue do ventrículo é distribuído a todo o organismo depois de passar pelo tubo arterial.

Quando ocorre a sístole auricular, o sangue venoso que ocupa a aurícula direita e o sangue arterial que ocupa a aurícula esquerda, passam concomitantemente ao ventrículo único, ocorrendo assim, a diástole ventricular. Em virtude deste fato, há no ventrículo mistura do sangue arterial com venoso. Entretanto, o sangue será pouco misturado devido ao seguinte fator: logo após a diástole ventricular ocorre a sístole, não dando tempo praticamente para que haja mistura do sangue.

Sistema excretor:

É representado por um par de rins mesonéfricos, dos quais partem um par de ureteres ou canais de Wolff que desembocam na bexiga urinaria, a qual se abre na cloaca.
Os principais produtos de excreção são resíduos orgânicos solúveis (especialmente uréia ), sais minerais e água recolhidos das células e líquidos do corpo pelo sangue.

Sistema reprodutor:

O masculino consta de um par de testículos, de onde partem canais diferentes, chegam até os canais de Wolff, que servirão portanto, para conduzir a urina e os espermatozoides. Os canais de Wolff pouco antes de chegar a bexiga, se dilatam formando as vesículas seminais, onde os espermatozóides ficam acumulados.
O sistema reprodutor feminino, consta de ovários fundidos numa massa única e dois ovidutos que terminam na cloaca.

Na fêmea, existe um canal que elimina urina, que é o canal de Wolff ureter; outro que conduz os gametas, que é o oviduto ou canal de mulher.
Obs. Em um tipo de salamandra, observa-se um fenômeno curioso: as larvas amadurecem sexualmente e podem reproduzir-se. A este fenômeno damos o nome de neotenia.

Desenvolvimento :

Nos urodelos (salamandra) e ápodas (cobra-cega), a fecundação é interna; nos anuros (sapos), a cópula realiza-se na água, com as fêmeas eliminando óvulo, e os machos lançando os espermatozóides sobre eles, portanto a fecundação é externa. Na época da reprodução, os machos emitem som (coaxar) para atrair as fêmeas. Uma outra característica dos machos, é que nesta época ocorre um espessamento do dedo interno (verrugas nupciais).
Do óvulo fecundado, origina-se um ovo e deste uma larva denominada girinos, que tem o corpo globoso, brânquias externas e cauda posteriormente adquire os membros posteriores, no tempo em que a cauda vai sendo absorvida e as brânquias passam a ser internas. Mais tarde o animal adquire os membros anteriores, perde completamente a cauda, passando a apresentar respiração pulmonar e viver em terra. Essas transformações morfológicas pelas quais passa os anfíbios no se desenvolvimento, denomina-se metamorfose.
No sapo comum (gênero bufo), a postura pode atingir 32.000 ovos. Sua longevidade está em torno de 30 a 40 anos.

Órgãos Sensoriais:

O sistema nervoso é mais desenvolvido que o dos peixes, é constituído por um sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal) e um sistema nervoso periférico.

O aparelho auditivo também apresenta maior desenvolvimento nos anfíbios, pois já há o aparecimento do ouvido médio ou caixa timpânica. Esta caixa é limitada externamente pela membrana do tímpano, que pode ser observada na superfície do corpo do animal, na cabeça.

A visão é o principal tipo de sensibilidade dos anfíbios. No sapo por exemplo, os olhos são grandes e situados em posição especial na cabeça, de modo que dá ao animal um ótimo campo visual. Eles são protegidos por duas pálpebras e uma membrana nictitante que funciona como se fosse um limpador de pára-brisa, mantendo o olho constantemente limpo.

Obs. Nos adultos, a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura
do ambiente, por essa razão esses animais são denominados pecilotérmicos.
Os girinos possuem dentes córneos para raspar o alimento. Que é constituído principalmente de algas verdes que crescem sobre objeto na água. Seu intestino é longo e enrolado em espiral. Os adultos alimentam-se de invertebrados representados principalmente por vermes e insetos.

CLASSIFICAÇÃO

ORDEM ÁPODA
(Gimnofionios)

Não apresentam apêndices locomotores. Seu corpo é recoberto por uma pele disposta em anéis. Elas vivem na terra como as minhocas e alimentam-se de larvas e outros pequenos animais.
Família Ceciliidae - Siphonops annulata (cobra-cega).
Obs - As vezes o povo confunde cobra de duas cabeça com a cobra cega. No entanto, a primeira é um réptil, apresentando a pele sulcada tanto no sentido transversal como longitudinal, formando uma série de reticulações, ao passo que a cobra-cega (anfíbio) tem um certo número de anéis e os segmentos são lisos, reluzentes.

ORDEM URODELA
(Caudata)

São providos de quatro extremidades e cauda. Seus principais representantes são os Proteus, cujas as brânquias da fase larvária persistem no adulto; e as salamandras sem brânquias quando adultas. A ordem Urodela só tem um único representante na fauna brasileira, Bolitoglossa altamazonica (salamandra). Só ocorrem raríssimas espécies na Amazônia.

ORDEM ANURA

As principais famílias desta ordem são:
Bufonidae - representados pelos sapos verdadeiros; não possuem dentes maxilares, apresentam uma glândula parótida atrás de cada olho. Em nossa fauna essa família é representada pelo gênero Bufo, que por sua vez abrange várias espécies, das quais provém a mais comum em todo o Brasil que é o Bufo marinus (sapo cururu). Outro representante bastante conhecido é a ‘rã-pimenta’ (Leptodactilus pentadactylus) que alcança quase um palmo de comprimento.
Hylidae - representadas pelas pererecas. Apresentam dentes nos maxilares; seus dedos acham-se providos de ventosas, com o auxílio das quais aderem a qualquer superfície. Por isso sobem facilmente pelas paredes e troncos de árvores .

Ranidae - São as rãs verdadeiras; apresentam dentes no maxilar superior. São cosmopolitas, com exceção da América do Sul e parte da região Australiana. A espécie mais comum é a Rana castebiana.

NOME CIENTÍFICO: Siphonops annulata
NOME POPULAR: Cobra- Cega

FAMÍLIA: CECILLIDAE

Características: são animais de hábitos terrestres e vivem no interior do solo, alimentam-se de larvas de insetos. Seus olhos são reduzidos, por isso são chamados de cobra- cega. Mas na verdade não é uma cobra e sim um anfíbio. Encontra seu alimento através de órgãos receptores.

HYLA FABER

NOME CIENTÍFICO: Hyla faber
NOME POPULAR: Sapo-Ferreiro; Perereca- Paneleira
FAMÍLIA:
HYLIDAE
Característica:
É uma perereca muito grande, de coloração bege. Pode se apresentar muito clara quando em repouso diurno, ou manchada de marrom-escuro quando em atividade noturna. (Izecksohn & Carvalho-e-Silva, 2001). Seu dorso pode ser alaranjado, castanho claro ou castanho escuro. Geralmente tem uma estria médio-dorsal fina e negra que vai desde a ponta do focinho até o meio do tronco.O ventre é branco, a garganta é negra no macho e branca na fêmea. O macho possui um pequeno espinho próximo a base do polegar. As pererecas jovens têm cerca de 35 mm de comprimento. Os machos adultos possuem cerca de 85-95 mm e as fêmeas adultas 90-100 mm. Os machos velhos freqüentemente apresentam cicatrizes provenientes de brigas territoriais (Kwet & Di-Bernardo, 1999).

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

RHINELLA ICTERICA


















NOME CIENTÍFICO: Rhinella icterica

NOME POPULAR: Sapo Cururu

FAMÍLIA: BUFONIDAE

Características: Pode chegar a 14 cm de comprimento, a pele é bastante rugosa e áspera. Existem glândulas de veneno totalmente inofensivo para a espécie humana, localizadas atrás dos olhos e denominadas glândulas paratóides. Esta espécie está muito bem adaptado a vida urbana.

SCINAX BERTHAE

















NOME CIENTÍFICO: Scinax berthae

NOME POPULAR: Perereca das Casas

FAMÍLIA: HYLIDAE

Características: Características: comprimento total 19-25 mm; fêmeas um pouco maiores que machos; comum. Dorso castanho, amarelado ou dourado, com uma mancha interocular escura e duas largas estrias longitudinais em forma de foice. Superfície encoberta das coxas, pernas e cintura de coloração alaranjada e preta. Membros anteriores e posteriores com distintas barras transversais.

SCINAX FUSCOVARIUS














































NOME CIENTÍFICO: Scinax fuscovarius

NOME POPULAR: Perereca das Casas

FAMÍLIA: HYLIDAE

Características: Pequena perereca amarela(ou de outras cores pois variam muito)que é muito frequente dentro de banheiros e caixa de água mal vedadas. Prefere locais abertos com vegetação baixa. Tamanho 42mm. Tem atividade noturna, e durante o dia fica escondida em locais umidos para manter a hidratação da pele. Desova formando pelicula gelatinosa para manter os ovos flutuantes na superficie da água, em meio a vegetação.

SCINAX PERERECA

















NOME CIENTÍFICO: Scinax perereca

NOME POPULAR: Perereca - de - Banheiro

FAMÍLIA: HYLIDAE

Características: comprimento total 36-46 mm. Dorso amarelado, castanho-escuro ou castanho-dourado, com distinta mancha interocular triangular ou rombóide e padrão simétrico de linhas longitudinais largas, escuras e curvadas, semelhante a um X. Similar a Scinax granulatus.

SCINAX SQUALIROSTRIS


















NOME CIENTÍFICO: Scinax squalirostris
NOME POPULAR: Perereca - Nariguda

FAMÍLIA: HYLIDAE

De fácil identificação devido o seu focinho bem acuminado. e por apresentar duas bandas amarelas, uma em cada lateral do corpo. A coloração dorsal é amarelada e por vezes marrom. É pequena e mede de 1,9 a 2,5 cm de comprimento.

TRACHYCEPHALUS MESOPHAEUS



















































NOME CIENTÍFICO: Trachycephalus mesophaeus
NOME POPULAR: Perereca - Leiteira
FAMÍLIA: HYLIDAE
Perereca com coloração de castanho - escuro até bege, possuindo uma banda em cada lateral do corpo que se une aos olhos e o focinho. É uma perereca de porte grande podendo atingir até 7 cm de comprimento. Podem expelir um jato de urina como forma de defesa quando ameaçados.

HYLODES MERIDIONALIS





















NOME CIENTÍFICO: Hylodes meridionalis
NOME POPULAR: Rã-de-Riacho
FAMÍLIA: HYLODIDAE
Sua coloração varia desde castanho - escuro até castanho - claro. Ventre manchado de preto e branco e em cada lateral do corpo é possível observar duas linhas claras. Pode chegar a medir 5 cm de comprimento. O seu canto é um trinado que lembra o som de um pássaro.

LEPTODACTYLUS OCELLATUS



















NOME CIENTÍFICO: Leptodactylus ocellatus
NOME POPULAR: Rã - Crioula
FAMÍLIA: LEPTODACTYLIDAE

Rã que pode atingir até 110 mm de comprimento. É a maior rã do Rio Grande do Sul. Possui estrias longitudinais no dorso, a coloração varia desde o verde até o marrom claro com várias manchas irregulares.
ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO:
utiliza lagoas temporárias e permanentes, geralmente em áreas abertas. A desova é feita em espuma. Os pais protegem a ninhada, podendo atacar quando sentem alguma ameaça ao ninho; é um caso raro no mundo dos anfíbios.

LEPTODACTYLUS PLAUMANNI










NOME CIENTÍFICO: Leptodactylus plaumanni

FAMÍLIA: LEPTODACTYLIDAE

O macho, caprichosamente, constrói na terra úmida e longe das lagoas, uma cavidade com diâmetro de 3,5cm que contém uma tampa com um furo no centro, que serve como passagem. Os ovos, em torno de dez, são ali depositados e envolvidos por espuma. Os girinos nascem e desenvolvem-se no meio dessa espuma e, durante este período, não se alimentam, vivendo das reservas nutritivas do ovo.

O número de ovos é reduzido porque o interior da bola de espuma é um ambiente seguro para os girinos. É interessante notar que esta espécie de rãzinha apresenta uma estratégia de reprodução independente da água, mas mantém a fase de girino. Ela está livre do problema das lagoas secarem, mas não escapa dos desmatamentos e queimadas.

ODONTOPHRYNUS AMERICANUS
































NOME CIENTÍFICO: Odontophrynus americanus
NOME POPULAR: Sapo-de-Enchente
O corpo é robusto e globoso, cabeça grande e boca larga. Pela rugosa, apresenta manchas escuras irregulares no dorso com alguns pontos avermelhados e uma linha clara que vai da cloaca até o focinho achatado. O ventre é branco com diversos pontos escuros.

PHYSALAEMUS GRACILIS
















NOME CIENTÍFICO: Physalaemus gracilis
FAMÍLIA: LEIUPERIDAE
Características: Rã de comprimento total 30 mm; espécie comum. Coloração dorsal verde ou marrom com listras ou manchas pouco pronunciadas. Uma larga faixa lateral negra se estende em direção ao ventre, que é branco, marmoreado de escuro no peito. Dobras de pele solta, situadas nos lados da região gular dos machos, encobrem um saco vocal grande. Duas manchas inguinais negras, arredondadas. Hábitat: áreas abertas (campos). Durante o período reprodutivo é encontrada em corpos de água permanentes. Biologia: os machos vocalizam flutuando na água, usualmente escondidos entre a vegetação. Os ninhos de espuma são usualmente construídos entre plantas aquáticas.

PHYSALAEMUS LISEI
























NOME CIENTÍFICO: Physaelaemus lisei
FAMÍLIA: LEIUPERIDAE
Rã de pequeno tamanho que pode medir de 2 a 3 cm de comprimento. Sua cor pode variar de cinza claro, bege, verde a até mesmo tons avermelhados. Tem coloração alaranjado na base das coxas e focinho bastante pontudo. O canto é muito baixo e curto lembrando o zumbido dos mosquitos.

PHYSALAEMUS NANUS























ESPÉCIE: Physalaemus nanus

FAMÍLIA: LEIUPERIDAE

NOME POPULAR: RÃZINHA

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, marismas intermitentes de água doce, jardins rurais, florestas secundárias altamente degradadas, terras irrigadas, áreas agrícolas temporariamente alagadas e canais e valas. Pode atingir 18 mm de comprimento.

PHYSALAEMUS HENSELII

















NOME CIENTÍFICO: Physalaemus henselii
FAMÍLIA: LEIUPERIDAE
Características: Rã de comprimento total 18-23 mm; espécie muito rara. Dorso castanho, com padrão variável de linhas e manchas escuras. Com larga faixa lateral escura. Sem manchas negras na região inguinal. Hábitat: áreas abertas (campos). Durante o período de acasalamento é encontrada em banhados rasos e áreas inundadas. Distribuição: sul do Brasil, Uruguai.




PROCERATOPHRYS BIGIBBOSA
































ESPÉCIE: Proceratophrys bigibbosa.
FAMÍLIA: CYCLORAMPHIDAE
NOME POPULAR: Sapo-de-Chifre
Animal com pela muito rugosa e com boca grande. Acima dos olhos possui 2 pequenas cristas que lembram dois chifres. Dorso de coloração escura, mas podendo apresentar manchas mais claras. Ventre é preto com manchas vermelhas. Vive em áreas de florestas, onde fica enterrado ou debaixo de troncos podres e pedras. Pode atingir até 5,5 cm de comprimento.

ELACHISTOCLEIS OVALIS




























Nome cientifico: Elachistocleis ovalis (ou uma Myrsiella sp)

Nome Popular: rãzinha de barriga amarela

Características: Minúscula rã, de cor marron café, na parte superior, e no ventre tem cor amarela gema, de aspecto bastante brilhante e luzidio.Tem de 25mm de comprimento. Desova em pequenas coleçoes de água formadas pela chuva fortes. Girinos tem desenvolvimento rápido, e se alimentam de detritos vegetais, em suspensão na água. Adulta vive em tocas no solo e se alimenta de formigas e cupins.